As coisas que procuro
Não têm nome
A minha fala de amor
Não tem segredo.
Perguntam-me se quero
A vida ou a morte.
E perguntam-me sempre
Coisas duras.
Tive casa e jardim.
E rosas no canteiro.
E nunca perguntei
Ao jardineiro
O porquê do jasmim
- Sua brancura, o cheiro.
Queiram-me assim.
Tenho sorrido apenas.
E o mais certo é sorrir
Quando se tem amor
Dentro do peito.
(Hilda Hilst)
Sem comentários:
Enviar um comentário