sábado, 18 de agosto de 2012

Do constante assalto.

“A vida como um comentário de outra coisa que não alcançamos e que está aí ao alcance do salto que não damos.
A vida, um ballet sobre um tema histórico, uma história sobre um episódio vivido, um episódio vivido sobre um facto real.
A vida fotografia do número, posse nas trevas (mulher, monstro?), a vida, proxeneta da morte, esplêndido baralho de cartas, tarot de chaves esquecidas que umas mãos gotosas rebaixam a um triste jogo de paciência.”


Rayuela, Julio Cortazar 

Em mim, os assaltos quase constantes dos excertos de Rayuela.

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